Segundo o Sindágua, a empresa estaria recontratando empregados que aderiram ao Programa de Demissão Voluntária (PDV) e ao Programa de Aposentadoria Incentivada (PAI) em cargos comissionados. Muitos deles para exercerem a mesma atividade que desempenhavam antes do desligamento da empresa.
A Caesb explicou que, dos 566 trabalhadores desligados pelos programas, apenas 16 retornaram para ocupar cargos em comissão. “Alguns ex-empregados, altamente qualificados, foram aproveitados”, explicou o advogado Ivens Geraldo de Souza .
O Ministério Público do Trabalho concedeu prazo de oito dias à empresa, para comprovar a real situação desses 16 empregados que, atualmente, ocupam funções de assessoramento e de chefia.
Visita Técnica
Na oportunidade, além de se comprometerem a apresentar as devidas explicações, no prazo determinado pelo Procurador do Trabalho Adélio Justino Lucas, responsável pelo Procedimento Investigatório, o presidente da Caesb, Fernando Rodrigues Ferreira Leite, o diretor de Gestão, Divino Alves dos Santos, e o diretor de Produção e Comercialização, João Batista Padilha, apresentaram os números do desempenho econômico-financeiro da Companhia. E anunciaram a adoção de gratificação vinculada ao desempenho, tanto setorial como global, para os empregados da Caesb. “Do ganho líquido da Companhia, 30% serão destinados para a bonificação dos seus empregados”, explicou Alves dos Santos.
O presidente da Caesb convidou os Procuradores do Trabalho da 10ª Região para uma visita técnica à empresa e conhecerem em detalhes o seu funcionamento. “É importante que o Ministério Público conheça com profundidade as atividades, principalmente de saneamento, desenvolvidas no Distrito Federal e no Entorno”, observou Fernando Leite.
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