Representantes da Embaixada da Malásia resolvem questões trabalhistas com Procurador do Trabalho Adélio Lucas

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

A Embaixada da Malásia, em Brasília, possui nove empregados contratados e três seguranças que prestam serviços, a partir de uma empresa terceirizada. Seus representantes, a chefe da Chancelaria Faridah Awag Ngah e o cônsul Safrizan Abdul Karim, foram ouvidos em audiência, na tarde desta quarta-feira, 21/11, pelo Procurador do Trabalho, Adélio Justino Lucas, da Procuradoria Regional do Trabalho da 10ª Região (DF/TO) e garantiram que a condição trabalhista de todos os contratados está de acordo com a legislação trabalhista brasileira.

Da esquerda para a direita, o tradutor Osvaldo de Oliveira Jr, o cônsul Safrizan Abdul Karim, a chefe da Chancelaria da Embaixada da Malásia, Faridah Awag Ngah, e o Procurador Adélio Lucas

O Procurador do Trabalho, Adélio Justino Lucas deu 15 dias de prazo para que os representantes da Embaixada da Malásia apresentem cópias dos documentos que confirmem, nos últimos seis meses, o pagamento dos salários, das horas extras, dos recolhimentos do FGST e do INSS, mais recibos de férias acrescidas de um terço e do 13º salário, das carteiras de trabalho assinadas e ainda o comprovante de recolhimento do imposto sindical, descontado uma vez por ano do salário do próprio trabalhador e que corresponde a um dia de serviço.

Com a ajuda do tradutor Osvaldo de Oliveira Júnior, Faridah Awag Ngah e Safrizan Abdul Karim, explicaram a Adélio Lucas, encarregado do Procedimento Investigatório, que praticamente não há rotatividade de empregados na Embaixada e que todos têm o descanso semanal previsto por lei. De acordo com o Procurador do Trabalho, as investigações foram iniciadas a partir de uma denúncia encaminhada pelo sindicato que representa a categoria dos trabalhadores em embaixadas.
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