Só no DF são 7.572* crianças, com idade entre os 5 e 15 anos, atuando no trabalho precoce. A concentração aparece com maior intensidade no setor informal urbano e no trabalho infantil doméstico. No Brasil, dentro da mesma faixa etária, são 2,5 milhões de crianças. Na América Latina e Caribe são 17,4 milhões.
No DF o número surpreende, pois foram 14 anos de quedas nos índices. Mas, entre 2004 e 2005, houve um aumento de quase 50%, passando de 4.700 crianças e adolescentes no trabalho infantil para os atuais 7.572.
Se 250 milhões de crianças não fossem exploradas e tivessem acesso à educação a vantagem econômica global seria notável, defende a Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Em 20 anos, para cada dólar gasto em educação das crianças que atualmente são exploradas, se obteria um incremento na renda de 9,9 dólares em média no mundo, e 15,6 dólares em média nos países emergentes.
A eliminação do trabalho infantil causaria, nos mesmos 20 anos, um incremento médio de 9,3% do PIB nos países da América Latina e de 5,1% nos emergentes (resultado da pesquisa de dezembro de 2003, realizada pela OIT e IPEC).
* Dados de 2005, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), do IBGE.
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