Mediação realizada, na manhã de hoje, pelo procurador Joaquim Rodrigues Nascimento do Ministério Público do Trabalho do Distrito Federal (MPT) autorizou repasse direto dos salários atrasados das 81 trabalhadoras, que atuam como recepcionistas na sede do Ministério da Saúde (MS).
Há dois meses, a Ágape Empreendimentos e Serviços Ltda. – empresa pernambucana contratada para prestar serviços de recepção na sede do MS –, não efetuava regularmente o pagamento de seus empregados.
Além dos salários em atraso, o vale alimentação nunca foi pago desde o início do contrato em agosto de 2010 e o vale transporte, apenas, parcialmente. Pelo Ajuste o Ministério da Saúde ficou responsável pelo pagamento dos salários e benefícios dos trabalhadores com os créditos da prestadora de serviços. No entanto, os créditos não serão suficientes para quitação plena das rescisões contratuais.
Para a recepcionista Jéssica Oliveira do Nascimento, mãe de dois filhos, moradora de Taguatinga Norte, o Acordo significou alívio financeiro. “Ficar sem receber salário por dois meses é muito complicado. Tenho contas vencidas de aluguel, luz, água e cartão de crédito. Sem contar que meus filhos quase ficaram sem ir a escola por eu não ter dinheiro para pagar a condução”, desabafa a recepcionista.
O diretor do Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio, Conservação, Trabalho Temporário, Prestação de Serviços e Serviços Terceirizáveis no Distrito Federal (Sindiserviços), Antônio de Pádua Lemos, elogiou a atuação do procurador Joaquim Nascimento. “Sem interferência do MPT os trabalhadores ficariam mais tempo esperando pelo recebimento de seus direitos” ressalta Antônio Lemos. (GL-CL/)
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