Jornada de Trabalho é tema de hoje do Jornal da Justiça, às 19h

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007


Procurador Adélio Lucas fala à TV Justiça

Este é o tema da entrevista, concedida à TV Justiça, na tarde desta quarta-feira, 19/12, pelo Procurador do Trabalho Adélio Justino Lucas, da Procuradoria Regional do Trabalho da 10ª Região (PRT10), que inclui DF e Tocantins. A entrevista do Procurador sobre Jornada de Trabalho irá ao ar ainda nesta quarta-feira, a partir das 19h, no Jornal da Justiça, TV Justiça, canal aberto 53.

Novo Ofício da PRT 10ª Região, em Gurupi (TO), já está funcionando

A equipe da Procuradoria Regional do Trabalho da 10ª Região, que inclui o Distrito Federal e o Estado do Tocantins, já está funcionando, sob o comando da paraibana Lílian Vilar Dantas. Ela tomou posse como Procuradora do Trabalho em 5 de dezembro, sendo logo nomeada para ocupar o cargo na PRT 10ª Região/MPT.

A Procuradora do Trabalho Lílian Vilar Dantas é agora responsável pelo novo Ofício de Gurupi, terceira unidade do MPT funcionar no Tocantins. Essa representação da PRT 10ª Região naquele Estado faz parte de uma estratégia maior. O objetivo é promover a interiorização máxima do Ministério Público do Trabalho por todo o País. Aliás, o órgão é descrito no texto constitucional como guardião da lei, com delegação legal de proteger os direitos dos trabalhadores e da sociedade como um todo.

A unidade do MPT em Gurupi, cidade localizada a 234 km de Palmas e 729 km distante de Brasília, cuidará de processo e procedimentos envolvendo causas trabalhistas coletivas, direitos de portadores de deficiência, de crianças e adolescentes, combate ao trabalho análogo ao de escravo e proteção dos direitos dos trabalhadores rurais, entre outros. Tocantins tem mais dois Ofícios do MPT em plena atividade – um na capital, Palmas, e outro em Araguaína.

Desde 2001, quando foi inaugurado o Ofício de Palmas, o Ministério Público do Trabalho abriu mais de dois mil procedimentos investigatórios, que incluem denúncias de trabalhadores e de entidades da sociedade civil, além de ações civis públicas e representações, entre outros. O órgão do MPT de Araguaína contabiliza mais de 800 procedimentos, instaurados desde a abertura da representação, em 2004.

No Ofício de Gurupi, a Procuradora do Trabalho Lílian Vilar Dantas ficará responsável pelos procedimentos que envolverem por outros 15 municípios da região, mas contará sempre com o suporte dos colegas mais experientes da Regional. A instalação do novo Ofício estava previsto na Portaria nº 365, com base no artigo 91, inciso XXI, da Lei Complementar nº 75/93, que trata da atuação do Ministério Público. A Portaria foi publicada no Diário Oficial da União em 5 de setembro de 2006. Por enquanto, os contatos com o Ofício só podem ser feitos por telefone, carta ou pessoalmente, pois o sistema de Internet desta representação do MPT ainda não está funcionando.

LOCALIZAÇÃO NA CIDADE
- Ofício da PRT 10ª Região/MPT em Gurupi-TO
Telefones: (63) 3312-3808 e 3312-2156
Endereço: Av. Piauí, 1950 - Entre as Ruas 6 e 7 - Setor Central
CEP 77.410-030
EQUIPE:
Procuradora do Trabalho no Ofício:
- LILIAN VILAR DANTAS
Servidores:
- EUCLIDES SANTOS RIBEIRO
- JULIENE SANTOS FERREIRA PIMENTEL
- MAX SHELTON MELLO

- Municípios sob a jurisdição do Ofício de Gurupi/TO
Alvorada, Aliança do Tocantins, Araguaçu, Cariri do Tocantins, Crixás do Tocantins, Dueré, Figueirópolis, Formoso do Araguaia, Jaú do Tocantins, Palmeirópolis, Peixe, São Salvador do Tocantins, Sandolândia, Sucupira e Talismã.

Nova Procuradora do Trabalho na equipe do MPT de Brasília

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Aprovada no 10º Concurso para Procurador do Trabalho, do Ministério Público do Trabalho (MPT), em 2003, a Procuradora Ana Cláudia Rodrigues Bandeira Monteiro agora faz parte do corpo de Procuradores da Procuradoria Regional do Trabalho da 10ª Região (Distrito Federal e Tocantins). Antes de vir para Brasília, Ana Cláudia atuou em outras duas Regionais: na 19ª Região, Alagoas, onde oficiou de março a setembro de 2003; e na 1ª Região, Rio de Janeiro, sua cidade natal e local em que ficou lotada de setembro de 2003 a novembro de 2005.

Antes de ser removida para a PRT 10ª, a carioca Ana Cláudia Monteiro desempenhou a função de Chefe de Gabinete da ex-Procuradora-Geral do Trabalho Sandra Lia Simón, na PGT, onde permaneceu do final do ano de 2005 até o início do mês passado. Agora, a Procuradora integra a equipe de Membros desta Regional, desde 12 de novembro, estando ligada ao Núcleo de Proteção ao Direito da Personalidade e Incapazes, uma das áreas de atuação da PRT 10ª Região/MPT.

Prêmio Combate ao Trabalho Escravo será entregue segunda-feira

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

A Organização Internacional do Trabalho (OIT), a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (ANAMATRA), a Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) e a Associação dos Juízes Federais do Brasil (AJUFE) concedem o Prêmio Combate ao Trabalho Escravo, pela segunda vez consecutiva. Os homenageados são personalidades, instituições, jornalistas e órgãos de Imprensa que se destacaram que militam contra a exploração ilegal do trabalhador.

O prêmio será dividido em três categorias: Personalidade, Instituição e Imprensa. Os organizadores entendem como fundamental a homenagem e o reconhecimento público de entidades, militantes e instituições que lutam contra o trabalho escravo e suas formas análogas.

Os vencedores serão escolhidos pelos integrantes da Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae) e ganharão uma estatueta moldada e doada pelo conhecido artista plástico Elifas Andreato. Também receberão um prêmio de R$ 5 mil.

O anúncio dos vencedores e a solenidade de entrega dos prêmios está marcada para esta segunda-feira, 17 de dezembro, a partir das 18h, no auditório da Procuradoria-Geral do Trabalho (PGT), em Brasília.

Mais detalhes sobre o concurso e a premiação com as seguintes Assessorias de Imprensa:
OIT – Severino Goes - (61) 2106-4634 / 9981-2187
ANAMATRA – Viviane Dias – (61) 3322-0770 / 8121-2649
ANPT – Evelyne Nunes – (61) 3325-7570 / 9619-8592
ANPR – Joyce Russi – (61) 3201-9026 / 9976-2022
AJUFE – Lumi Kihara – (61)3321-8482 / 8119-4836

Procurador do MPT Joaquim Nascimento fala sobre direitos do trabalhador doméstico

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

PROGRAMA AÇÃO JUSTIÇA

O Procurador do Trabalho Joaquim Rodrigues do Nascimento, da Procuradoria Regional do Trabalho da 10ª Região (Distrito Federal e Tocantins), participa na tarde deste sábado, 8/12, às 13h, das atividades do Programa Ação Justiça 2007. O Procurador da PRT 10ª Região falará sobre os direitos do trabalhador doméstico e as obrigações relativas ao patrão, no palco montado no Complexo Cultural da República João Herculino, entre o Museu e a Biblioteca, nas proximidades da Rodoviária de Brasília.

Promovido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em parceria com entidades como a Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), o evento homenageia o Dia da Justiça, comemorado exatamente neste sábado, com atividades voltadas para esclarecer e tirar dúvidas da população sobre o trabalho dos operadores da Justiça, em suas várias esferas. Estão programadas diversas atividades, como palestras e shows, além de farta distribuição de material informativo sobre os direitos dos trabalhadores e dos cidadãos em geral.

A extensa programação está prevista para começar às 9h30, indo até às 17h30, no espaço do Complexo Cultural da República João Herculino, onde estarão montadas tendas e um palco para palestras e shows artísticos.

O Complexo Cultural, nas imediações da Rodoviária de Brasília, será o palco para uma ação planejada de cidadania, com foco na divulgação das ações e atividades do Poder Judiciário, da Justiça do Trabalho e das competências do Ministério Público do Trabalho (MPT), funções essenciais à preservação dos direitos e ao exercício da cidadania.

Durante todo o dia deste sábado, os moradores do Distrito Federal, do Entorno e turistas terão a oportunidade de conhecer as ações realizadas pelos Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), dos Procuradores do Trabalho e entender o funcionamento do Ministério Público do Trabalho, descrito na Constituição Federal de 1988 como “guardião da lei”, do cumprimento da lei em favor de toda a sociedade. Mais detalhes com a jornalista Cléo Vasconcelos, do STF, no telefone (61) 9829-7762.

CARTA SOCIAL DE FLORIANÓPOLIS

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

I Congresso Sul-Brasileiro de Magistrados e Membros do MPT

“A escolha do tema central deste encontro atendeu a uma ótica de ativismo judicial trabalhista, no contexto de um mundo em evolução e de uma sociedade atenta e esperançosa no relevante papel que exercem a Justiça do Trabalho e o Ministério Público do Trabalho, no País, em busca da consagração e eficácia dos direitos sociais, enquanto direitos humanos.

Encerrado o Congresso, com os debates em torno de temas importantes na atualidade brasileira, sobre as reformas do Judiciário e do Ministério Público, o Direito Penal do Trabalho como instrumento de eficácia dos direitos sociais, a competência penal da Justiça do Trabalho, moralidade pública, corrupção e direitos humanos, novas competências da Justiça do Trabalho, e trabalho escravo contemporâneo, fica a conclusão de que é preciso mudar para aperfeiçoar.

Assim, nós, Juízes e Procuradores do Trabalho, participantes do I Congresso Sul-brasileiro de Magistrados e Membros do Ministério Público do Trabalho, encerramos o evento com a firme convicção de que devemos lutar pelo aprimoramento da prestação jurisdicional social, a fim de que o Brasil atinja, efetivamente, o objetivo de construção de uma sociedade verdadeiramente livre, justa e solidária.

Para tanto, entendemos indispensável que os seguintes propósitos sejam inseridos nos debates de reforma do Poder Judiciário e do Ministério Público, e na pauta da administração judiciária e ministerial brasileira:
- Apoio à cooperação e intercâmbio internacional com o Poder Judiciário e o Ministério Público de outros países, com vistas à integração e aprimoramento da jurisdição trabalhista, sob a ótica do Direito Comparado;
- Apoio e estímulo ao intercâmbio interinstitucional entre Membros da Justiça e do Ministério Público do Trabalho, por meio de um Congresso Nacional, com caráter científico, e de reuniões regionais de trabalho, para discussão de problemas comuns afetos à jurisdição trabalhista;
- Apoio a projeto de lei que institua e discipline a competência penal da Justiça do Trabalho;
- Estímulo as associações para promover, em parceria com a sociedade civil organizada, políticas públicas de combate às formas de trabalho escravo contemporâneo, e de combate à corrupção na administração pública;
- Estímulo à criação de lista eletrônica de e-mails, para melhor intercâmbio entre Membros da Justiça e do Ministério Público do Trabalho;
- Apoio à criação de instituto de pesquisa e estudos da Magistratura e Ministério Público do Trabalho, como instrumento para o aprimoramento científico da prestação jurisdicional social;
- Estímulo à definição de estratégias de atuação para consagrar, no Brasil, o princípio da igualdade de acesso a cargos, empregos e funções públicas como prática corrente e perpétua na administração pública, pela freqüente realização de concursos, inclusive nos casos de terceirização permitida;
- Apoio à iniciativa das diversas associações de Membros do Poder Judiciário e do Ministério Público contra a prerrogativa de foro para autoridades, em matéria de improbidade administrativa;
- Estímulo à implementação da competência da Justiça do Trabalho, de forma plena, para abarcar todas as questões relacionadas ao fenômeno trabalho, em sua abordagem civil, administrativa e penal; e
- Luta pela melhoria das condições estruturais da Justiça do Trabalho e do Ministério Público do Trabalho, em proporcionalidade ao movimento judicial, em especial nas regiões metropolitanas do País.

Em um mundo globalizado, a resposta do Poder Público deve ser pronta e à altura dos desafios que lhe são cotidianamente lançados. No âmbito da Justiça do Trabalho e do Ministério Público do Trabalho, essa resposta passa pela superação e desdobramento dos seus atores sociais, especialmente Juízes e Procuradores do Trabalho, na busca da implementação dos objetivos da República Federativa do Brasil e da vivência de seus princípios como verdadeiros fundamentos da cidadania social e do Estado democrático de direito.

Para esse desiderato, é imprescindível que as medidas supra-relacionadas sejam consideradas como aparato urgente e valioso para as metas sociais aqui lançadas. Esperamos contar com a compreensão e apoio do povo brasileiro, seja por meio de seus representantes, seja pelos cidadãos, seja por seus segmentos civilmente organizados, que anseiam por um Judiciário e um Ministério Público isentos e destemidos, para o enfrentamento das mazelas que afligem a humanidade.

Florianópolis-SC, 1º de Dezembro de 2007

Informações da Ascom-PRT 12ª Região-SC

Juízes e Procuradores do Trabalho criam Instituto de Pesquisa e sugerem lei que discipline também competências e atribuições na área penal

I Congresso Sul-Brasileiro de Magistrados e Membros do MPT

Procuradores do Trabalho, Magistrados e operadores do Direito, reunidos em Florianópolis durante três dias para debater mudanças nas competências da Justiça do Trabalho e nas atribuições do Ministério Público do Trabalho (MPT), decidiram criar o Instituto de Pesquisas e Estudos Avançados da Magistratura e do Ministério Público do Trabalho (IPEATRA). Eles resolveram ainda gerar uma lista de assinaturas para pedir a elaboração e aprovação de um Projeto de Lei, que institua e discipline as competências da Justiça do Trabalho também no âmbito penal.

Parte dos dirigentes da nova entidade, o IPEATRA, foi eleita por aclamação. Já integram a Diretoria do Instituto quatro Membros do MPT catarinense: o Procurador do Trabalho Marcelo José Ferlin D’Ambroso foi eleito Presidente da entidade; o Procurador do Trabalho Jaime Roque Perottoni é o Diretor de Relações Institucionais; o Procurador do Trabalho Roberto Portela Mildner ocupa o cargo de Diretor Legislativo; e o Procurador-Chefe Acir Alfredo Hack figura entre os Conselheiros, bem como o Presidente eleito do TRT/SC, Juiz Marcus Pina Mugnaini. São presidentes de honra o Procurador do Trabalho da PRT 10ª Região, Sebastião Vieira Caixeta, Presidente da ANPT; e o Juiz Cláudio José Montesso, Presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra).

As propostas de criar o Instituto e de elaborar o Projeto de Lei ampliando as competências da Justiça do Trabalho no âmbito penal resultaram de três dias de debates. No final, Magistrados e Procuradores do Trabalho prepararam um documento chamado de Carta Social de Florianópolis (íntegra do documento logo abaixo), que manifesta apoio à cooperação e ao intercâmbio nacional e internacional com o Poder Judiciário e o Ministério Público; e ao Projeto de Lei que institua e discipline a competência penal da Justiça do Trabalho e as atribuições referentes ao MPT, entre outros temas.

Com informações da Ascom-PRT 12ª Região (SC)

Ativismo judicial e novas competências da Justiça do Trabalho

O Procurador-Chefe da Procuradoria Regional do Trabalho da 10ª Região (DF/TO), Ricardo José Macêdo de Britto Pereira, participou, como palestrante, do I Congresso Sul-Brasileiro de Magistrados e Membros do Ministério Público do Trabalho, realizado em Florianópolis (SC).


Procurador-Chefe da PRT 10ª Região Ricardo
de Britto Pereira (E) falou sobre Ativismo
Judicial e Novas Competências da Justiça
do Trabalho, tendo ao lado, na mesa,
o magistrado Fernando Salinas Molina
(Espanha), a Procuradora-Regional do
Trabalho Marilda Rizzatti (MPT/SC),
e o advogado e Juiz aposentado
Antonio Carlos Chedid (D)



Nesse evento, Ricardo José Macêdo de Britto Pereira falou durante o painel Ativismo Judicial e Novas Competências da Justiça do Trabalho, dando ênfase “aos novos rumos que estão tomando a Justiça laboral e a reponsabilidade dos magistrados com a consolidação do constitucionalismo, diante dos problemas trabalhistas existentes na sociedade brasileira”.

O I Congresso Sul-Brasileiro de Magistrados e Membros do Ministério Público do Trabalho foi promovido pelo núcleo da Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU) na Procuradoria Regional do Trabalho 12ª Região e pelo MPT catarinense, com apoio da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT) e da Associação dos Magistrados Trabalhistas da 12ª Região (Amatra 12). O Congresso reuniu autoridades, operadores do Direito e especialistas da Justiça Trabalhista da Região Sul do Brasil, de Brasília (DF), Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Mato Grosso, além de três magistrados da Espanha, no hotel Majestic de Florianópolis, entre 29 de novembro e 1º de dezembro.

Objetivo: discutir as mudanças que vêem ocorrendo no Direito do Trabalho, questões referentes à moralidade pública e corrupção; direitos humanos; trabalho escravo contemporâneo; reforma do Judiciário; e competência penal da Justiça do Trabalho.

A abertura do Congresso ficou a cargo do Presidente da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), o Procurador do Trabalho da PRT 10ª Região (DF/TO) Sebastião Vierira Caixeta, que tomou por base As Reformas do Judiciário e do Ministério Público e a Atuação Social do Ministério Público do Trabalho; e do Vice-presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Juiz José Lúcio Munhoz.

Para debater mudanças de alcance tão importantes face ao Direito do Trabalho e às questões referentes a moralidade administrativa, os organizadores do evento trouxeram ao Brasil autoridades como os Magistrados Fernando Salinas Molina, do Tribunal Supremo da Espanha, que falou sobre Os novos rumos da justiça laboral; e seu colega Juan Carlos Campo Moreno, membro do Conselho Geral do Poder Judiciário espanhol, cuja especialidade é O Direito Penal como Instrumento de Efetividade dos Direitos Sociais.

Também foi convidada a catedrática de Direto espanhola, María Acale Sánchez, da Universidad de Cádiz, para o painel sobre Direito Penal do Trabalho, que deu enfoque especial ao novo alcance da Justiça Trabalhista. O tema foi discutido também pelos Juízes José Eduardo Resende Chaves Júnior (TRT 3ª Região/MG) e Guilherme Guimarães Feliciano (TRT 15ª Região/Campinas), além do Procurador do Trabalho Roberto Portela Mildner (PRT 12ª Região/SC).

O Presidente eleito do TRT catarinense, Juiz Marcus Pina Mugnaini, apresentou a conferência Moralidade Pública, Corrupção e Direitos Humanos, com participação da Procuradora do Trabalho Viviann Rodriguez Mattos (PRT 2ª Região/SP) e do Juiz Oscar Krost (TRT 12ª Região/SC). Em outra conferência, o Juiz Humberto Cesário (TRT 23ª Região/MT) colocou em pauta O trabalho escravo contemporâneo, com painéis apresentados pelos Procuradores Jaime Roque Perottoni (MPT/SC) e Gláucio Araújo de Oliveira (MPT/PR); e pelo Juiz Reinaldo Branco de Moraes (TRT 12ª Região/SC). A AMB e as Reformas do Judiciário e do Ministério Público foi o último dos temas colocados em discussão, desta vez pelo Juiz José Lúcio Munhoz (TRT 2ª Região/SP), Vice-presidente eleito da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB).


Com informações da Ascom-PRT 12ª Região (SC)
Foto: Grasiela Costa - Ascom-PRT 12ª Região

União fará concurso para substituir 33 mil terceirizados na Administração Pública Federal

IRREGULARIDADES TRABALHISTAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Após um ano e meio de negociações, conduzidas pelo Procurador do Trabalho Fábio Leal Cardoso, da Procuradoria Regional do Trabalho da 10ª Região (Distrito Federal e Tocantins), também responsável pela Coordenadoria Nacional de Combate às Irregularidades Trabalhistas na Administração Pública (Conap), a União firmou termo de conciliação judicial com o Ministério Público do Trabalho (MPT) comprometendo-se a substituir, via concurso público, 33 mil trabalhadores terceirizados, até 2010.

No termo assinado com o MPT, a União, por intermédio da Advocacia-Geral da União e do Ministério do Planejamento, se compromete a contratar serviços terceirizados "apenas e exclusivamente" nas hipóteses legais. E garantiu que irá regularizar a atual situação jurídica dos seus recursos humanos, substituindo todos os trabalhadores contratados ilegalmente por servidores concursados, até 2010.

Segundo Fábio Leal, um dos pontos mais importantes do termo é a previsão de responsabilização solidária da autoridade competente para a assinatura do contrato e do respectivo ordenador de despesas, com o pagamento de multa diária de R$ 1 mil por trabalhador contratado em desacordo com a lei.

O termo de conciliação judicial foi firmado no âmbito da ação civil pública, que tramita na 17ª Vara do Trabalho, em Brasília, na qual o MPT denuncia a prática de intermediação irregular de mão-de-obra em órgãos da Administração Pública Federal. A irregularidade é objeto de várias outras ações civis públicas e procedimentos investigatórios, em diversas Procuradorias Regionais do Trabalho.

De acordo com o Procurador do Trabalho, os serviços passíveis de terceirização na Administração Pública Federal estão relacionados no Decreto nº 2.271/97. São as atividades de conservação, limpeza, segurança, vigilância, transportes, informática, copeiragem, recepção, reprografia, telecomunicações e manutenção de prédios. Mas, na prática, a limitação não é observada no serviço público.

O termo de conciliação judicial foi assinado pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo; pelo advogado-geral da União, José Antônio Dias Tóffoli; pelo procurador-geral da União, Luís Henrique Martins dos Anjos; pelo Procurador-Geral do Trabalho, Otavio Brito Lopes, e pelos Procuradores Fábio Leal Cardoso e Viviann Rodriguez Mattos, coordenador e vice-coordenadora da Conap, respectivamente.

Conforme os termos do documento, os órgãos públicos da Administração Direta deverão informar ao Ministério do Planejamento, até 31 de julho de 2008, o quantitativo de pessoal necessário para substituir trabalhadores terceirizados que estejam em desacordo com o Decreto nº 2.271/97. O Ministério, então, adotará as medidas necessárias para a realização de concursos públicos e o encaminhamento de projetos de lei criando os novos cargos.

O termo prevê um cronograma para a substituição do pessoal terceirizado. Até 31 de julho de 2009, a União deverá substituir, no mínimo 30% desse pessoal. Até 31 de dezembro de 2009, mais 30%. E, finalmente até 31 de dezembro de 2010, todo o pessoal terceirizado, contratado em desacordo com a regra legal, deverá estar substituído por servidores concursados.

O chefe da Coordenadoria Nacional de Combate às Fraudes nas Relações de Trabalho (Conafret), Procurador Rodrigo Carelli, afirmou que o acordo com a União é "histórico", na medida em que significa um avanço das ações do Ministério Público do Trabalho (MPT) no combate às fraudes trabalhistas.

Com informações da ASCOM - PGT

MPT conta com sete novos procuradores do Trabalho

O Procurador-Geral do Trabalho, Otavio Brito Lopes, empossou nesta terça-feira, 5/12, sete novos Procuradores do Ministério Público do Trabalho, aprovados e remanescentes dos 12º e 13º concursos públicos. São eles: Eme Carla Pereira Cruz da Silva, Victor Hugo Fonseca Carvalho, Lílian Vilar Dantas (que irá para o novo Ofício da PRT 10ª Região, já instalado em Gurupi-TO), Thalma Rosa de Almeida, Marcos Duanne Barbosa de Almeida, Ulisses Dias de Carvalho e José Adilson Pereira da Costa.

A solenidade contou com a presença do Procurador-Chefe da Procuradoria Regional do Trabalho da 10ª Região (DF/TO), Ricardo José Macêdo de Britto Pereira. O evento foi realizada no auditório da PGT em Brasilia, quando Brito Lopes destacou a satisfação em dar posse a novos procuradores, e fez um breve histórico da evolução do Ministério Público do Trabalho (MPT), após a Constituição de 1988. Lembrou ainda que quando ingressou no MPT, em 1988, a instituição contava com pouco mais de 80 procuradores. Atualmente, já são 608. "Essa evolução não é apenas numérica, mas principalmente qualitativa. A Constituição Federal de 1988 mudou nosso DNA", afirmou.

O Procurador-Geral ressaltou que, graças à atuação do MPT na defesa coletiva de direitos, por meio de ações civis públicas (ACPs) e termos de ajustamento de condutas (TACs) com empregadores, a Justiça do Trabalho deixou de ser conhecida como a "a Justiça dos Desempregados". "Com as ações do MPT, os direitos trabalhistas passaram a ser assegurados ainda na vigência dos contratos e não somente após a demissão, quando só então o trabalhador buscava indenização pelos danos que sofrera".

O presidente da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), Sebastião Caixeta, ressaltou que a chegada dos novos procuradores vai impulsionar o processo de interiorização do Ministério Público do Trabalho, já que a lotação dos novos Membros será direcionada aos Ofícios instalados em importantes municípios do País. "Tenho certeza de que os novos colegas encontrarão no MPT não apenas a realização profissional, mas a satisfação de ajudar os cidadãos mais necessitados deste País, os trabalhadores", afirmou. O Vice-Procurador-Geral do Trabalho, Jeferson Coelho, também participou da solenidade.

Com informações da Ascom - PGT

Reportagens mostram flagrantes de violação dos direitos humanos

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Programa Trabalho Legal

No Programa Trabalho Legal desta quarta-feira,5/12, você vai ver notícias sobre graves violações de direitos humanos, flagradas por equipes do Ministério Público do Trabalho (MPT) e do Ministério do Trabalho e Emprego. No Mato Grosso do Sul, 820 indígenas foram encontrados em condições degradantes, no município de Brasilândia, cerca de 400 quilômetros distante de Campo Grande. E, no interior de São Paulo, crianças e adolescentes trabalhavam em colheita de laranja, na região de Mogi Guaçú.

É destaque ainda a audiência pública realizada na Câmara dos Deputados, que discutiu as condições de trabalho dos motoristas do setor de transporte rodoviário de cargas. O assunto entrou em pauta depois que uma pesquisa revelou o uso de drogas por caminhoneiros que precisam “agüentar” o excesso de jornada, causando muitos acidentes nas estradas.

Outras matérias mostram também o que os Procuradores do Trabalho da PRT 10ª Região, em Brasília, estão fazendo para melhorar as condições de saúde e segurança dos trabalhadores do setor de marmoraria. E mostra o Seminário realizado na Delegacia Regional do Trabalho no Rio de Janeiro para discutir o trabalho infantil.
Transmitido semanalmente pela TV Justiça, o Trabalho Legal vai ao ar às quartas-feiras. às 22h, com reprises no domingo, às 18h, e na segunda-feira, às 16h30, nos canais NET (em Brasília, canal 10), SKY, (canal 117), Directv, (canal 209) e pela Internet, no endereço http://www.tvjustica.gov.br.

O Programa também pode ser visto pela TV Cultura do Pará, no sábado às 10h, e na TV Comunitária (Cidade Livre), de Brasília, pelo canal 8 da NET, às quintas-feiras, a partir das 20h, e às terças-feiras, a partir das 14h. No Mato Grosso, Trabalho Legal é retransmitido pela TV Assembléia, canal fechado 36, e pelo canal aberto 30. Na TV Universitária, da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), o telespectador pode assisti-lo pelo canal 5.

Produzido em parceria pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e pela Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), o Programa Trabalho Legal pode ser veiculado gratuitamente por quaisquer emissoras de TV, públicas ou não, mediante assinatura de convênio de cooperação técnica. Mais informações pelo e-mail: trabalholegal@pgt.mpt.gov.br.

Sem acordo com BRA, MPT solicita penhora de bens e dinheiro à Justiça do Trabalho, em Brasília

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Depois de uma tentativa frustrada de selar um acordo judicial com a BRA Transportes Aéreos, a ser homologado pela Justiça do Trabalho, em Brasília, os Procuradores do Trabalho Alessandro Santos de Miranda, Ludmila Reis Brito Lopes, ambos da Procuradoria do Trabalho da 10ª Região (PRT10), que engloba Distrito Federal e Tocantins, e Geraldo Emediato de Souza, da Regional de Belo Horizonte, decidiram propor nova ação cautelar contra a empresa. O objetivo é assegurar o pagamentos dos direitos trabalhistas dos 1.100 empregados demitidos pela companhia aérea.

Na reunião como o advogado da BRA, André de Melo Ribeiro, na manhã desta terça-feira, 4/12, com os Procuradores do Trabalho, não se conseguiu avançar na busca de uma solução que retirasse do acordo de recuperação judicial, já solicitado pela empresa, o montante referente às dívidas trabalhistas. Ainda na tarde desta terça-feira, os Procuradores do Ministério Público do Trabalho (MPT) encaminharam à 16ª Vara da Justiça do Trabalho, em Brasília, novo pedido de liminar e de reconsideração quanto ao indeferimento da cautelar solicitada na semana passada.

De acordo com o texto da ação cautelar, a BRA não demonstrou, um mês após expedir os avisos prévios a seus empregados, “a intenção real de efetuar os pagamentos das verbas rescisórias na data definida em lei.” O advogado da BRA pleiteava o aval do MPT para um acordo trabalhista que a empresa ainda não fez com os seis sindicatos que representam os empregados. O Procurador do Trabalho Alessandro Miranda sugeriu ao advogado André Ribeiro que, primeiro, a empresa obtenha a concordância dos sindicatos para suas propostas. Somente depois será possível analisar as propostas contidas no termo de conciliação extrajudicial desejado pela companhia aérea, e a ser homologado pela Justiça do Trabalho, o que facilitará seu processo de recuperação judicial.

A audiência desta terça-feira tinha o objetivo de se efetivar um acordo que garantisse o pagamento dos créditos trabalhistas dos funcionários da empresa, a pedido da própria BRA, e cujos termos começaram a ser negociados pelo MPT de São Paulo, na semana passada. Pretendia-se, com o acordo e a garantia do pagamento das verbas rescisórias, excluir o passivo trabalhista do pedido de recuperação judicial ajuizado pela companhia aérea no Tribunal de Justiça de São Paulo, com base no parágrafo 2º do artigo 6º da Lei nº 11.101, de 9 de fevereiro de 2005, que substituiu a antiga Lei de Concordata. Os Procuradores do MPT querem priorizar e antecipar o pagamento de direitos dos trabalhadores da BRA. Do contrário, eles correm o risco de ter de esperar um longo período para receber salários e verbas rescisórias.

Desde 7 de novembro passado, a BRA Transportes Aéreos suspendeu todos os seus vôos domésticos e internacionais, sem prévio aviso. A companhia aérea, que fazia 26 rotas nacionais e três internacionais, com 35 vôos domésticos de segunda a sexta-feira, e desde então parou de vender bilhetes em todo o País.
Colaboração da Ascom - PRT 2ª Região (SP)

Marmorarias têm 6 meses para melhorar as condições de meio ambiente do trabalho

As marmorarias do Distrito Federal têm seis meses para adequarem suas operações às normas de segurança e saúde do trabalho. É o prazo estabelecido na Notificação Recomendatória feita a 108 empresas do setor, que participaram da Audiência Pública convocada pelo Procurador do Trabalho Alessandro Santos de Miranda, do Núcleo de Proteção ao Meio Ambiente do Trabalho da PRT 10ª Região. Santos de Miranda também é responsável pela Coordenadoria Nacional da Defesa do Meio Ambiente do Trabalho (Codemat), na Procuradoria-Geral do Trabalho (PGT).

Na Audiência Pública, o Procurador Alessandro
Miranda (C) e a pesquisadora Ana Maria Bon (D),
respondem a questionamentos de Edgard Viana,
do Sindicato dos Trabalhadores

Para o Procurador, o objetivo da iniciativa é conscientizar os empresários sobre os riscos operacionais a que estão sujeitos os trabalhadores. “Não queremos inviabilizar o setor, mas as deficiências em relação ao meio ambiente do trabalho são notórias, e são necessárias mudanças tecnológicas para diminuir a exposição dos trabalhadores aos agentes ambientais danosos à saúde. Precisamos avançar rapidamente em matéria de Saúde e Segurança do Trabalho”, finalizou Alessandro Santos de Miranda.

Muitos são os pontos críticos detectados nas indústrias de beneficiamento de rochas ornamentais. Inicialmente, a atividade de preparação das rochas gera grande quantidade de poeira e ruídos de elevada intensidade. O transporte e a movimentação das placas de granito e de mármore são outro campo de preocupação, tendo em vista os pequenos espaços da maioria das oficinas. O material, via de regra, é amontoado em depósitos improvisados. Os equipamentos utilizados no processo produtivo são precários e muitos deles ainda rudimentares, o que aumenta a vulnerabilidade, colocando em risco a saúde dos marmoristas.

Essas constatações foram confirmadas pela pesquisadora Ana Maria Tibiriça bom, da Fundação Jorge Duprat de Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro), em palestra ministrada aos empresários, durante a Audiência Pública. Ana Maria Bom, que é química e doutora em Saúde Pública, com vasta experiência no segmento fabril de rochas, ressaltou a questão da silicose. “A silicose é causada pela inalação de poeira contendo partículas finas de sílica cristalina e que acarreta fibrose pulmonar progressiva, em período variável entre o início da exposição e a manifestação da doença, que pode levar meses ou anos. É o que, popularmente, se chama de “pulmão de pedra”. Trata-se de uma doença pulmonar crônica, irreversível e incurável”, explicou Ana Bon.

Para superar esse problema de Saúde Pública, a pesquisadora informou que está em fase final de elaboração uma portaria interministerial, a ser publicada em fevereiro de 2008, que vai proibir o acabamento ou quaisquer atividades a seco nas marmorarias, inclusive o jateamento de chapas ou peças de granito e demais rochas, ou material que contenha na sua composição a sílica.
Apesar de escassez de estudos sobre os efeitos auditivos da exposição ocupacional nesse segmento, no Brasil, pesquisa inédita realizada nas marmorarias do Distrito Federal pelas professoras Anadergh Barbosa-Branco e Marília Harger, do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade de Brasília (UnB), confirma a diminuição da acuidade auditiva em 48% dos trabalhadores analisados. Essa perda auditiva, acarrretada pelo ruído excessivo, concentra-se basicamente entre os cortadores, polidores e acabadores de rochas ornamentais.

O presidente do Sindicato da Indústria de Extração e Beneficiamento de Mármores, Granitos e Pedras Ornamentais e Decorativas do Distrito Federal (Simagran), João Alcântara, considerou positiva a Audiência Pública, ressaltando a oportunidade para todos os presentes conheceram a entidade, que recebeu sua Carta Sindical em agosto deste ano. “Haveremos de cumprir as recomendações do Ministério Público do Trabalho, no menor prazo possível”, assegurou Alcântara.