MPT entrega micro-ônibus a hospital que trata crianças portadoras de câncer

quarta-feira, 2 de março de 2011

A Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadora de Câncer e Hemopatias (Abrace) recebeu na tarde da última terça-feira (1/3), um micro-ônibus modelo Ducato marca Fiat TB 16 lugares Multijet/2011 para o deslocamento das crianças atendidas pela associação.

A entrega do veículo é fruto de Termo de Conciliação Judicial firmado entre o Ministério Público do Trabalho, representado pela procuradora Ana Cristina Tostes Ribeiro, e a V. Weiss & e Cia Ltda., empresa da área de logística e transportes. A procuradora-chefe substituta Ana Cláudia Rodrigues Bandeira Monteiro participou da solenidade.

Com o novo veículo adaptado para cadeirantes, a Abrace poderá transportar até 11 crianças. “A doação é de grande valia. Ela vai servir principalmente para atender crianças em fase terminal”, afirma a diretora administrativa da Abrace, Márcia Lúcia de Oliveira.

Segundo a chefe da Oncologia Pediátrica do Hospital de Apoio do Distrito Federal e voluntária do Conselho Científico da Abrace, Ísis Magalhães, a instituição é hoje uma grande parceira do Estado no tratamento do câncer infantil. “Há dez anos, mais de 50% das crianças faleciam vítimas dessa insidiosa moléstia. Hoje estamos próximo de 70% de cura”, analisa a especialista.

Para a procuradora Ana Cristina Tostes Ribeiro, o veículo será útil para transportar as crianças das unidades de apoio para as unidades de tratamento. “Estou feliz e satisfeita por transformar uma penalidade em benefício para as crianças”, declara.

O Ministério Público do Trabalho encaminhou, resultados de outros acordos, televisores individuais com fones de ouvido para crianças em tratamento quimioterápico, cadeiras e bancos para todo o hospital, além de equipamentos para área da farmácia.

A Abrace foi criada em 1986 por um grupo de pais cujos filhos faziam tratamento de câncer no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). Atende hoje 2.875 crianças diagnosticadas com a patologia, sendo que 43% das pacientes não moram no Distrito Federal. A maioria dessas crianças vêm dos Estados de Goiás, Minas Gerais, Bahia, Piauí, Maranhão, Roraima e Acre. (MC/gg)
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