Depois de cinco dias de paralisação, os trabalhadores terceirizados do setor de limpeza e conservação deliberaram, em assembleia geral, encerrar o movimento grevista, aceitando as condições arbitradas pelo presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT10), desembargador Mário Caron, na reunião de conciliação que contou com a participação do procurador do Trabalho Adélio Justino Lucas.
A presidente do Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio, Conservação, Trabalho Temporário, Prestação de Serviços e Serviços Terceirizáveis no Distrito Federal (SindiServiços), Maria Isabel Caetano dos Reis, garantiu a normalização dos serviços a partir de amanhã.
A proposta da presidente do Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação do Distrito Federal (SEAC-DF), Alba Lucis Passos Pedrosa, chegou, após muitas considerações, a 9% , enquanto que o procurador Adélio Lucas defendeu reajuste de 12%, percentual também exigido pelos grevistas.
O aumento foi de 10% retroativo ao dia 1º de abril e o tíquete-alimentação passou para R$ 8,00. O piso da categoria ficou estabelecido em R$ 502,00. Todas as cláusulas sociais foram mantidas e SEAC-DF assumiu o compromisso de não descontar os dias parados e não aplicar punição aos trabalhadores que participaram do movimento paredista. O SEAC-DF desistiu do dissídio coletivo.
Para a presidente do Sindiserviços, Maria Isabel, a atuação do procurador Adélio Lucas foi decisiva para o sucesso das negociações. “O dr. Adélio foi dez”, testemunhou.
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