Novo
vazamento na fábrica da Minerva S.A. em Araguaína (TO) leva o MPT a
ajuizar nova Ação Civil Pública
Decisão
liminar concedida pela 1ª Vara do Trabalho de Araguaína, na ação
civil pública elaborada pelos procuradores Juliana Carreiro
Corbal Oitaven e Sebastião Vieira Caixeta,
garante a segurança dos
trabalhadores da Minerva S.A. A
fábrica
da empresa localizada em Araguaína (TO) registrou
novo
vazamento de gás amônia,
utilizado no sistema de refrigeração do frigorífico. O acidente
levou o Ministério Público do Trabalho (MPT) ajuizar ação
civil
pública.
Esse é mais
uma ocorrência de
vazamento naquela unidade fabril,
colocando em risco a vida dos
trabalhadores e dos moradores do seu entorno.
Para a
procuradora Juliana Carreiro Corbal Oitaven, a comprovada
reincidência do Frigorífico Minerva e a necessidade de adequar
totalmente suas atividades às normas de saúde e segurança, motivam
ajuizamento de nova ação civil pública. “A conduta
manifestamente antijurídica da Minerva causou danos morais e
sociais, que clamam por reparação, com a concessão de indenização
a ser revertida para a reconstituição dos bens lesados”, explica.
O juiz
Rafael de Souza Carneiro determinou que a empresa adote plano de
alerta e evacuação para situações de vazamento de amônia e de
fogo. Também deverá fornecer aos empregados, gratuitamente,
equipamento de proteção individual adequado ao risco, em perfeito
estado de conservação e funcionamento, para atender a situações
de emergência, além de dotar o local de trabalho de vias de fugas
sinalizadas e desobstruídas para a rápida retirada do pessoal.
Portas
de emergência sinalizadas e equipadas com dispositivo interno de
abertura imediata; sistema de compressores de amônia de dispositivo
de parada de emergência, automático ou manual; sala de compressores
de amônia de ventilação exaustora forçada; sistema de alarme
audível em todo o local de trabalho, com pontos de acionamento nas
áreas comuns de acesso dos pavimentos; equipamento que permita
monitorização quantitativa contínua das concentrações de amônia
nos ambientes do trabalho e iluminação de emergência no ambiente
dos vasos de pressão deverão ser instalados.
Se
descumprir a Decisão, a Minerva vai pagar multa no valor de R$ 10
mil por empregado prejudicado.
A
primeira audiência foi designada para o dia 13 de fevereiro de 2014.
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