Operários da JCGontijo recebem seus direitos trabalhistas e retornam às suas cidades de origem

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

O Ministério Público do Trabalho, representado pela procuradora Daniela Landin Paes Leme, garantiu a liquidação dos direitos trabalhistas dos 37 empregados que prestaram serviços nas obras do programa habitacional Morar Bem no Riacho Fundo II. A obra é de responsabilidade da JCGontijo Engenharia S.A.

 A JCGontijo vai registrar o contrato de trabalho, a partir das saídas das cidades de origem, nas respectivas Carteiras de Trabalho do Tempo de Serviço dos operários. Também vai efetuar as rescisões, pagar o aviso prévio, liquidar as despesas de deslocamento para o Distrito Federal, providenciar passagens para o retorno dos trabalhadores às suas cidades de origem, além de custear despesas com alimentação durante o período em que estiveram no Distrito Federal e no retorno para suas cidades.

Os empregados, que estavam alojados em residência providenciada pela JCGontijo, denunciaram que as instalações fornecidas pela empresa apresentavam condições precárias de higiene e que o espaço não acomodava todos os trabalhadores. Disseram também, que não teriam recebido alimentação nos primeiros dias no Distrito Federal.

A procuradora Daniela Paes Leme esteve, acompanhada dos auditores-fiscais do Trabalho José Ernani de Faria e Roberto Gutemberg Pinheiro, no endereço informado pelos empregados para averiguar as irregularidades apontadas. O local estava abandonado e trancado.

A denúncia, feita pela Central Sindical Popular (CSP Conlutas), continuará sendo investigada pela procuradora Daniela Paes Leme.
 
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