Fabic tem de pagar seus professores

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Atrasos de salários e de verbas trabalhistas dos 89 empregados da Fundação Educacional do Bico do Papagaio (Fabic) levaram o procurador Alexandre Marin Ragagnin, representando o Ministério Público do Trabalho em Araguaína (TO), a propor ação civil pública com pedido de condenação da entidade educacional para efetuar as liquidações dos débitos trabalhistas.

A Fundação – com sede em Augustinópolis (TO) – no curso do inquérito civil não aceitou assinar termo de ajustamento de conduta e não apresentou proposta concreta para correção das irregularidades.

Na avaliação do procurador Alexandre Ragagnin, a Fundação tem sistematicamente atrasado o pagamento de professores e dos demais empregados. “A Fabic tem efetuada a liquidação das verbas salariais aproximadamente dois meses após a data aprazada”, explica o procurador.

Decisão preventiva da juíza Rosarita Machado de Barros Caron da 2ª Vara de Araguaína obriga a Fabic a efetuar o pagamento dos salários até o quinto dia útil do mês subsequente ao vencido e comprovar no prazo de 30 dias a liquidação dos débitos.

O descumprimento da decisão judicial implica em multa diária de R$ 500 por trabalhador prejudicado. As eventuais multas serão revertidas para o Fundo de Assistência do Trabalhador (FAT).

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