Na
segunda-feira (18/3), 50 empregados do Frigorífico Minerva S.A.
ficaram expostos aos efeitos tóxicos da amônia por 45 minutos o que
exigiu atendimento ambulatorial desses trabalhadores, que
apresentaram quadro clínico de tontura, vômito, ardor nos olhos e
dificuldade respiratória.
A juíza Rosarita Caron, da 2ª Vara do Trabalho de Araguaína (TO), determinou a suspensão das atividades fabris da unidade do Minerva daquela cidade, atendendo ao pedido de liminar na ação cautelar da procuradora Amanda Fernandes Ferreira Broecker, representando o Ministério Público do Trabalho (MPT).
Segundo
a procuradora Amanda Broecker, o objetivo dessa medida é evitar
futuras ocorrências dessa natureza. “O MPT busca fazer com que a
empresa cumpra seu papel social, e passe a garantir, de forma
efetiva, o direito dos trabalhadores, constitucionalmente
consagrados, em ter um ambiente de trabalho seguro e que não ponha
em risco sua saúde e integridade física”.
A
interdição vai durar até o momento em que a empresa comprove o
efetivo cumprimento das recomendações da Nota Técnica/DSST/STI-
03/2004 que trata dos riscos, segurança e auditoria fiscal em
refrigeração industrial por amônia.
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