O procurador do Trabalho Adélio Justino Lucas solicitou suspensão do julgamento que trata da jornada de trabalho e tempo de direção dos motoristas para entabular negociações entre os caminhoneiros e seus empregadores.
O pedido de conversão do julgamento em diligência foi acatado pelo juíza Cilene Ferreira Amaro Santos da 14ª Vara do Trabalho de Brasília.
Em razão disso, foi realizado nessa segunda-feira (25/4) audiência entre os dirigentes da Confederação Nacional de Transportes (CNT) e da Agência Nacional de Transportes (ANT), além de representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Terrestres (CNTTT), da Federação dos Trabalhadores Rodoviários dos Estados do Mato Grosso (Fettremat) e Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado do Paraná (Fetropar) para discutirem a jornada do trabalho e tempo de direção dos motoristas.
Segundo o presidente da Fetropar, Epitácio Antônio, a audiência propiciou grande avanço. “Queremos chegar ao consenso de uma proposta que beneficie os trabalhadores”, afirma. Para o advogado da CNT, Dênio Moreira, a Confederação desejar alcançar a harmonia. “Vejo que há um interesse em comum a despeito das questões processuais. A CNT busca a união entre as partes e a paz social”, completa.
O procurador Adélio Justino Lucas explica o potencial de abrangência que a negociação possui. “O acordo poderá se tornar uma proposição legislativa, nascida no Ministério Público do Trabalho e encaminhada para votação no Congresso Nacional”, afirma o procurador.
Na segunda quinzena de maio, os representantes das Confederações dos trabalhadores e patrões voltam a se encontrar no Ministério Público do Trabalho para discutirem a proposta elaborada pela CNT. (MC/)
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